UFMA

O estudante Jerrimar Araújo é afrodescedente e ingressou na UFMA em 2005 no curso Teatro Licenciatura e em 2008 no curso de Comunicação Social no sistema de cotas. Ele declara está satisfeito com a Universidade em relação a sua descendência. ”Me sinto muito à vontade em relação a minha cor aqui ou em qualquer ambiente. No meu curso nunca tive problemas deste nível e como a quantidade de negros na Universidade tem aumentado, deixa-nos mais orgulhosos em relação a nossa raça”, relata.

O Núcleo de Estudos Afro Brasileiros (NEAB) atende acadêmicos cotistas da Universidade para estimular estudantes afrodescedentes através de pesquisas, trabalhos e cursos direcionados para temas como a negritude. O curso de formação continuada “Educação e relações étnico-raciais: ressignificando a prática pedagógica”, realizado pelo Núcleo ligado à UFMA, está com inscrições abertas até o dia 14 deste mês para atender professores e supervisores da rede pública e estadual com conteúdo programático relacionado à cultura, diversidade racial e o negro no Brasil.

De acordo com o professor Carlos Benedito, o objetivo desta iniciativa é qualificar os professores, difundindo a cultura negra e indígena. ”Pretendemos oferecer aos professores da educação básica suporte sobre as nossas origens africanas, identidade e propostas de intervenções étnico-raciais na nossa sociedade”, ressalta ele.

Os interessados podem se inscrever na sala no Núcleo de Estudos Afro Brasileiros, localizado no CEB Velho, das 8h às 12h e das 14h às 18h. O curso terá duração de 08 meses com atividades como oficinas, elaboração de projetos, avaliação e aplicação destes.