UFMA

O reitor Natalino Salgado se reuniu na manhã desta quinta, 6, com o presidente do Tribunal de Justiça, Raimundo Freire Cutrim, o corregedor-geral, o desembargador Jamil Gedeon, e o desembargador e professor da UFMA, Paulo Velter, para viabilizar parcerias para implantação de programas de pós-graduação na UFMA e recursos humanos para trabalhar na Casa Universitária da Justiça.

O curso de Direito completa 91 anos de existência em 2009. Atualmente, mantém em seu quadro 42 docentes sendo que 11 são mestres e sete doutores. A Universidade está a caminho de implantar dois MINTER este ano com convênios com as Universidades Federais do Pará e Bahia. “No ano que vem a previsão é implantar um DINTER. Em 2011, já teremos nosso primeiro mestrado institucional,” afirmou Natalino Salgado.

Outra pauta da reunião foi sobre a construção da Casa Universitária da Justiça. A licitação da obra, orçada em um milhão de reais, vai ser realizada ainda em outubro deste ano. O prédio vai contemplar 4 juizados, duas varas civis e duas criminais. A intenção é atender cerca de 120 mil pessoas de bairros próximos ao Campus do Bacanga.

Participaram também do encontro, o procurador federal, José Rinaldo Maya,a chefe do Departamento de Direito, Edith Barbosa Ramos, e a chefe de gabinete, Sílvia Duallibe.

Entenda o que é a Casa da Justiça:

A Casa da Justiça é uma atividade de extensão em que os alunos de Direito, em conclusão de curso, atuam como advogados, examinando processos que tramitam nas diversas varas da comarca de São Luís, Paço do Lumiar e São José de Ribamar. Esse projeto é certificado pelo Ministério da Justiça e atende às pessoas físicas e jurídicas, através do instrumento de Mediação e Arbitragem (lei nº 9.307/96).

Além de prover recursos para o Tribunal de Justiça, a Casa Universitária da Justiça/UFMA irá distribuir ações principalmente nas áreas de Direito Civil, Família e Assistência em juizados especiais civis e criminais. Ao servir como campo de estágio, a Universidade, por meio dos alunos, se integrará às comunidades carentes, o que evidencia a função social e expansionista do projeto.