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Imperatriz: grupo de pesquisa registra infância indígena no Estado

Publicado em: 30/07/2009

Alunos do Campus II da UFMA fazem parte de um grupo de pesquisa que estuda o modo de vida das crianças indígenas do Maranhão. O Grupo de Estudos Educação, Cultura e Infância/GECI do Campus de Imperatriz foi criado pela professora Emilene Sousa. Os resultados preliminares do estudo já foram apresentados em congressos estaduais, regionais e internacionais. No segundo semestre, o grupo vai iniciar os estudos sobre as crianças quebradeiras de coco babaçu do Estado.

O grupo é cadastrado no Conselho Nacional de Pesquisa/CNPq e iniciou suas atividades em julho de 2007. Na primeira etapa da pesquisa – entre 2007 e 2008 - alunos do curso de Comunicação Social/Jornalismo e Direito estudaram as etnias Guajajara e Gavião, sob a orientação da professora Emilene. No primeiro ano, o grupo fez um registro inédito da participação das crianças indígenas no processo produtivo, nas brincadeiras, na aprendizagem formal e informal e nos rituais de
passagem que fazem parte da cultura indígena.

Emilene Sousa afirma que o estudo surge da necessidade de registrar a riqueza da pluralidade de infâncias indígenas existentes no Estado, pois o Maranhão é um dos estados com maior população indígena do país. São nove etnias, alguns estudos já foram feitos, mas sem nenhum registro da infância indígena no Estado. “A infância e o papel da criança assumem várias roupagens, dependendo da cultura em que estão inseridas. A partir disso, nos dedicamos a analisar as formas que a infância assume entre os povos indígenas do Maranhão, em suas experiências com a ludicidade, a participação no processo produtivo, a aprendizagem, os ritos de passagem, além de seus artefatos”, explica a antropóloga.

Leide Oliveira e Rodrigo Reis, estudantes de Comunicação Social – Habilitação Jornalismo da UFMA de Imperatriz, são os bolsistas da Fundação de Amparo à Pesquisa Científica e Tecnológica do Maranhão (Fapema) engajados no estudo.

Os pesquisadores fazem viagens frequentes às aldeias para observar de perto o cotidiano, os rituais, as cerimônias e festejos nos quais as crianças participam. Os resultados iniciais já podem ser vistos em artigos científicos publicados pelo grupo e diversas exposições fotográficas já realizadas, além de um vídeo etnográfico que está sendo preparado para ser exposto no final deste ano. Em 2008, esses resultados preliminares foram apresentados no Congresso Regional de Comunicação, em São Luís; no Seminário Internacional Fazendo Gênero,
em Florianópolis; e no IX Congresso Argentino de Antropologia Social em Pousadas, Argentina. Em 2009, os resultados já foram apresentados no Intercom Nordeste, em Teresina, e serão apresentados na Jornada Internacional de Políticas Públicas da UFMA.

Para este ano, o grupo continuará desenvolvendo pesquisas sobre as crianças indígenas Gavião, paralelas às pesquisa sobre as crianças quebradeiras de coco babaçu, fazendo um estudo comparativo. O objetivo é revelar a diferença da participação das crianças nos processos produtivos nos dois casos, com perspectivas de ser ampliada a outros povos indígenas e quilombolas do Estado.

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