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IMPERATRIZ - Ultimamente, tem-se ouvido falar muito sobre "Fake News". Esse termo ganhou bastante notoriedade a partir da última eleição presidencial nos EUA, popularizada, principalmente, pelo atual presidente norte-americano, Donald Trump, para rebater críticas e notícias negativas a seu respeito. Embora pareça uma novidade, as palavras significam "Notícias Falsas" e é algo bem antigo, mas bastante corriqueiro em dias atuais.

Com a popularização da Internet e, principalmente, em épocas eleitorais, a terminologia voltou a estar em evidência. São muitos os relatos e queixas a respeito de notícias inverídicas envolvendo pessoas, partidos políticos e instituições, o que ressalta a importância da discussão desse tema para a comunidade acadêmica e o público em geral.

Para aprofundar essa discussão, o curso de graduação em Comunicação Social — Jornalismo da Universidade Federal do Maranhão, câmpus de Imperatriz, realizou um evento para tratar sobre o assunto. Na quarta-feira, 17, ocorreu uma palestra ministrada pelo Promotor de Justiça da Comarca do Maranhão Alessandro Brandão.

O público, constituído por discentes e docentes da UFMA e membros da sociedade em geral, entre eles, alunos do 8º ano da escola municipal Leôncio Pires Dourado, foram incentivados pela professora de Língua Inglesa Vilma Barbosa a participar da palestra. Segundo a educadora, a discussão é oportuna, pois, além do contexto atual, os educandos estão organizando uma feira de ciências, na qual abordarão as "Fake News" como um dos temas da amostra científica.

O promotor e palestrante convidado, Alessandro Brandão, falou sobre a origem do tema, a evidenciação atual do termo "Fake News" e a relevância do apreço por fatos verídicos, tanto pela imprensa como para os cidadãos. Além disso, ele apresentou outros aspectos importantes do espectro jurídico sobre difamação, calúnia e injúrias pessoais, apresentando riscos, prejuízos e possíveis penas imputáveis aos disseminadores de notícias falsas. Compartilhar e reproduzir informações falsas na internet, por exemplo, pode causar pena de até dois anos de prisão.

"A mentira e as notícias falsas sempre existiram. Ocorre é que, com as redes sociais, deu-se também as 'Fake News'  uma potencialidade, disseminação com um alcance gigantesco. E a partir daí é que se tem toda essa pertinência sobre o tema. Levar essa discussão para a sociedade e para os ambientes acadêmicos é importante na medida em que as pessoas passam a se questionar do que se trata tal termo, sobre as consequências de se fazer e compartilhar, e como não cair em uma Fake News. Toda essa importância só pode ser alcançada em debates educacionais como esses", apontou o promotor.

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Revisão: Jáder Cavalcante

Lugar: Câmpus de Imperatriz
Texto: Lara Borralho
Última alteração em: 22/10/2018 16:38