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Professora de Biblioteconomia da UFMA lança livro

Márcia Cordeiro trata sobre os movimentos estudantis no ensino superior no livro “Movimento Estudantil acadêmico e a imprensa estudantil no Maranhão (1930-1950): uma contribuição à história da educação”

Publicado em: 26/11/2014

SÃO LUÍS - Como surgiu o ensino superior no Maranhão? E os movimentos estudantis? Algumas pessoas já devem ter se questionado sobre isso e talvez não tenham obtido resposta. Uma destas pessoas que teve a curiosidade em descobrir estas informações foi a professora da UFMA, Márcia Cordeiro da Costa. Através da compilação de uma série de pesquisas feitas por ela, será apresentada à comunidade científica a participação dos movimentos estudantis na constituição do ensino superior no livro “Movimento Estudantil acadêmico e a imprensa estudantil no Maranhão (1930-1950): uma contribuição à história da educação”, que será lançado amanhã, 27 de novembro, as 18h30, no Centro de Ciências Sociais durante o VI Encontro de Educadores do PPGE.

Os movimentos estudantis e a imprensa estudantil já era o foco de pesquisa da professora do Departamento de Biblioteconomia da UFMA, Márcia Cordeiro Costa, desde a graduação. Quando universitária, ela desenvolveu pesquisas sobre a temática entre o período de 1989 a 1996, orientada pela professora Mary Ferreira. Ao ingressar no mestrado na linha de pesquisa História e Memória, orientada pelo professor César Castro, observou a possibilidade de buscar respostas sobre a participação do movimento estudantil na formação do ensino superior, no período anterior ao que já havia estudado, 1930-1950. A professora quis desvendar na pesquisa, finalizada em 2009, como os movimentos eram desenvolvidos e organizados, assim como os temas de discussão na época, resultando no livro.

Os impressos produzidos pelos acadêmicos ávidos por mudanças sejam elas sociais, políticas e econômicas, estavam armazenados na Biblioteca Benedito Leite, e foram utilizados como fonte de pesquisa, possibilitando o resgate de informações daquela época. Entre as seis fontes estavam a Folha Acadêmica 1934, Voz Universitária e Universitário em Marcha. “Temos muitos escritos sobre o movimento estudantil acadêmico no Maranhão, a partir dos anos 1960, assim como textos que relatam a greve de 1979, mas não se tem pesquisas sobre este movimento em décadas anteriores, antes mesmo deste espaço que é a UFMA, atualmente. Ao ter estes achados e me reportar a eles foi com o intuito de entender a organização do movimento. Será que se pensava em uma universidade para o Maranhão?“, questionou a professora.

Também foram analisados os jornais da época, como o Imparcial e o Diário do Norte, que segundo a pesquisadora, evidenciavam a disputa política e organizacional do movimento. “É fantástico perceber como estes impressos apresentam esta dinâmica e a construção destes espaços”, declarou.

Márcia Cordeiro conta que as faculdades agiam de forma isolada, sendo que a primeira Faculdade existente em São Luís foi a do curso de Direito, em 1918. Pouco tempo depois, em 1922, foi fundada a Faculdade de Farmácia e em 1925, a de Odontologia, que seriam reunidas mais tarde e passariam a se chamar Escola de Farmácia e Odontologia do Maranhão. Em 23 de abril de 1953, por iniciativa de Dom José de Medeiros Delgado, seria fundada a Faculdade de Filosofia de São Luís. “Estas faculdades originam o ensino superior no Estado. A partir daí os estudantes começam a se organizar e a pensar em movimentos estudantis que possam formular uma federalização nacional, que seria a união destas escolas, formando a universidade, um espaço público”, explicou.

Segundo a professora, a pesquisa foi árdua. Os impressos enquanto fonte, memória e espaço de construção e reconstrução permitiram o entendimento do que foi o movimento estudantil.  Ela acredita que a originalidade do seu trabalho despertará novas pesquisas sobre o movimento estudantil maranhense. Márcia afirma que é importante externar para a comunidade acadêmica e científica estes resultados, já que há poucas pesquisas destinadas a este tema, fase memorável na história local. "Nós, enquanto pesquisadores, estamos repensando a educação, principalmente no ensino superior, e consequentemente contribuindo na educação atual”, finaliza.


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Revisão: Patrícia Santos

Lugar: Cidade Universitária do Bacanga
Texto: Letícia Mourão
Última alteração em: 26/11/2014 19:06

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