UFMA

Uma equipe da UFMA esteve nesta quarta, 24, no município de Chapadinha, que fica a 252km de São Luís, para a reintegração de áreas do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais (CCAA) que foram invadidas pela população local.

O Campus de Chapadinha estava com mais de 80% de sua área tomada ilegalmente e desde o início da gestão Natalino Salgado foram tomadas as providências judiciais para que essa área fosse reintegrada à Universidade.

Em cumprimento à determinação da 5ª Vara da Justiça Federal do Maranhão os posseiros que estão na área do Campus, nos últimos seis meses, serão removidos e qualquer ligação feita pela Companhia Energética do Maranhão (CEMAR) será desligada.

O procurador chefe da Procuradoria Federal junto à UFMA, José Rinaldo Maia, destacou a importância de já haver uma determinação judicial para que toda a área do Campus de Chapadinha possa ser cercada, delimitando, assim, o território da Universidade. “É apenas uma questão de tempo para que a Universidade possa usufruir todo o espaço a que tem direito”, completou José Rinaldo, que coordenou a comitiva juntamente com o Assessor de Interiorização, Cãndido Medeiros. Para o Assessor Cândido, essa conquista é mérito da atual gestão, que vem se esforçando para reajustar e delimitar todos os territórios pertencentes à UFMA.

Segundo a titular da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Chapadinha, Doracy Moreira Reis, essa decisão judicial teria que ser favorável à UFMA, já que houve a comprovação da existência de novas construções, dentro da área da Universidade. Na opinião da promotora, com esta ação, a UFMA demonstra que está integrada em toda a sua totalidade. “A Universidade deu o primeiro passo para mostrar que veio em defesa do seu patrimônio”, ressaltou a promotora.

O diretor do Campus de Chapadinha, Jocélio Santos, destacou que o progresso da Universidade vinha sendo prejudicado, pois a falta de espaço impede o desenvolvimento de projetos, a criação de animais e a utilização dos maquinários. “Essas invasões acarretam uma série de transtornos para a Universidade, pois ocasionam prejuízos de ordem administrativa e que também refletem no desenvolvimento da pesquisa e da extensão”, disse o diretor.

A operação judicial da UFMA em Chapadinha contou ainda com a participação do procurador federal, George Arrais, do prefeito de Campus, Cordeiro Feitosa, de oficiais da Polícia Federal, além de professores do Campus de Chapadinha.