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Projeto utiliza abelhas como ferramenta de desenvolvimento sustentável

Publicado em: 16/09/2008

O Maranhão abriga uma grande variedade de ambientes como florestas, cerrados, restingas (solos arenosos e salinos, próximos ao mar) e manguezais que proporcionam uma diversidade de ninhos de abelhas. No cerrado, por exemplo, há grande concentração de ninhos de abelhas sem ferrão, que produzem mel de boa qualidade. Pesquisadores do Departamento de Biologia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) realizam projeto utilizando os insetos como ferramenta de conservação, polinização e desenvolvimento sustentável comunitário.

O projeto tem como objetivo identificar espécies de abelhas – novas ou já conhecidas - de determinadas localidades. Após esta etapa, são selecionadas algumas espécies para criação. Desta forma, comunidades podem usufruir de forma adequada um dos produtos da colméia, o mel. Segundo a coordenadora do projeto, Márcia Rêgo, são oferecidos às comunidades cursos sobre a criação dos insetos. As abelhas das áreas do cerrado costumam ser responsáveis por até 70% da polinização das plantas. “Elas são, dentre todos os polinizadores, as mais importantes e mantenedoras do ecossistema, o que ocasiona a produção de melhores frutos”, ressalta a pesquisadora do Laboratório de Estudos sobre Abelhas.

A primeira parte do projeto foi finalizada em 2007 no município de Balsas e este ano, a segunda, será realizado em Barreirinhas. No princípio, foi feito um levantamento dos ninhos através de busca direta em árvores, troncos e galhos das plantas. As abelhas são seguidas após caírem nas iscas - matérias em decomposição e melado. “Desta forma, temos conhecimento da biodiversidade de espécies existentes naquele ambiente. Para a criação, nos interessamos pela Melipona subnitida, a Jandaíra”, diz Márcia Rêgo. Esta espécie foi descoberta em 1910 em Alcântara e somente em 2005, após 95 anos, foi redescoberta, no projeto, por isso o interesse em repovoá-la.

Ter conhecimento de todas as espécies de abelhas que possam existir no Maranhão é outra finalidade do projeto. “Temos catalogadas apenas 30% das abelhas sem ferrão do Estado”, ressalta a pesquisadora. O trabalho também aconselha a população quanto às formas de retirada dos ninhos para o repovoamento, visto que a remoção sem cuidados pode ocasionar impactos na fauna e na flora. De acordo com o pesquisador Artur Araújo Neto, a forma correta da retirada é feita através do corte em forma de losango feito na árvore, onde o ninho é extraído e a casca da planta é reposta com uma cola de resina vegetal que não causa impacto, chamada de breu.
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