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Queda no público do cinema nacional

Publicado em: 12/09/2008

Dados da Folha de São Paulo indicam que o público do cinema brasileiro caiu mais de 30% no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2007. De janeiro a junho, os títulos nacionais registraram a venda de 3,5 milhões de ingressos, número que, ano passado, representava mais de 5 milhões, e a participação dos filmes brasileiros no mercado caiu de 10,6% para 8,2%.

Segundo o professor do Departamento de Comunicação Social, radialista e cineasta Francisco Colombo, o problema está na distribuição dos filmes brasileiros. As produções nacionais competem com um número bem maior de cópias de filmes estrangeiros, porque a maioria das distribuidoras é de fora como a Sony, Fox e Warner. Nas salas de cinema, o cenário não é muito diferente, o aumento no número de filmes americanos e, simultaneamente, aumento no preço dos ingressos são fatores que contribuem com a queda do público.

Outro aspecto destacado é a identidade do público que assiste os filmes nacionais. Historicamente esse é o tipo de lazer das classes médias e altas, uma vez que as principais salas de cinema estão nos shoppings centers. De acordo com o professor, no Maranhão, a produção local é divulgada através de eventos como o Festival Guarnicê, o Projeto Curta Lençóis e o Projeto Vídeo de Bolso.

“Dispomos de poucas salas de cinema no estado. Além disso, apenas uma pequena parte da produção nacional, geralmente de documentários e curtas-metragens, é voltada para a exibição em cinemas, pois dos filmes feitos em sistema digital, em geral, apenas um por ano é convertido para película, própria para grandes telas”, frisou.

Para Colombo, faltam políticas públicas e mais investimento. No Maranhão, os filmes de média-metragem geralmente contam com o apoio de algumas empresas e instituições como a Associação Brasileira de Antropologia, o Banco do Nordeste, a Petrobrás e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES.

Em países como Alemanha, Espanha e Portugal há um interesse em relação ao cinema brasileiro. O filme maranhense “O Incompreendido”, uma ficção do próprio professor Francisco Colombo, por exemplo, vai participar do “Brasil Plural”, uma mostra de curtas, longas e documentários com produções de dez estados brasileiros em salas de cinema da Europa, a partir do dia 23 deste mês. “A produção nacional precisa de capital, por exemplo, em uma co-produção internacional, uma parceria com produtores cinematográficos estrangeiros”, frisa.

O professor destacou que o cinema pode ser um meio de atração turística. Um investimento na produção cinematográfica local pode movimentar a economia cultural do estado. “O cinema eterniza a produção popular”, conclui.
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