UFMA

A Universidade vai promover amanhã, por meio da Pró-reitoria de Ensino – PROEN, às 14h30, na sala 202 do Bloco 10, do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia - CCET, uma palestra com o professor do Departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal , Setor de Ciências Agrárias, da Universidade Federal do Paraná – UFPR, Umberto Klock, doutor em Engenharia Florestal pela mesma universidade. Na palestra, o professor apresentará a proposta de criação do curso de Engenharia Industrial Madeireira na Universidade. “É uma oportunidade fantástica para o Estado, uma vez que o potencial madeireiro local tende a crescer e necessita com urgência de cursos especializados na área”, destaca.

A iniciativa contempla as políticas do Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais - Reuni. A partir do Reuni, foi criado um grupo de trabalho na Universidade, cujo foco é a implantação de um Centro Tecnológico que, posteriormente, ofereça mais cursos de Engenharia. Já fazem parte deste Centro os cursos de Engenharia Elétrica, Engenharia Química e Química Industrial.

O professor Umberto explicou que o Brasil, desde 2000, tem aumentado a produção no setor madeireiro, especialmente de madeiras tropicais, com isso, os investimentos estrangeiros no país têm crescido. “A contribuição da UFMA no setor madeireiro será na economia, na sustentabilidade e na utilização do recurso natural”, comenta. O curso de Engenharia Industrial Madeireira é oferecido na UFPR desde 1999 e, posteriormente, passou a ser oferecido em mais 5 universidades no Sul e Sudeste do país. A UFMA será pioneira no Nordeste ao oferecer este curso.

Segundo o coordenador do Grupo de Trabalho da UFMA e professor do Departamento de Desenho e Tecnologia, Sanatiel Pereira, além deste curso, o Reuni pretende criar na Universidade mais outros na área de Engenharia, que ainda estão em discussão. “A criação deste curso tenta mostrar a necessidade do Estado de estabelecer uma política e um planejamento de formação ligada à tecnologia, para que o Estado passe a ser mais industrializado”, afirma.