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Pesquisa estuda impactos causados por projetos de desenvolvimento em São Luís

Publicado em: 11/06/2008

A implantação do pólo siderúrgico de São Luís não foi efetivada, mas a partir disso consegui perceber a mobilização social para reivindicar uma reserva extrativista. Estas palavras são do professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade federal do Maranhão (UFMA), Horácio Antunes Sant'Ana Júnior. Ele realiza estudo sobre os impactos causados pelos grandes projetos de desenvolvimento na Ilha e a possibilidade da criação de uma reserva extrativista exigida pela população local. A área é utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se na extração de produtos não cultivados da natureza, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte.

Atualmente a pesquisa está centrada em verificar como a população de São Luís reage diante de grandes projetos de desenvolvimento e se organiza para garantir seus interesses de controle de território e defesa do meio ambiente. Segundo Horácio Sant'Ana, o trabalho utiliza tanto análises bibliográficas e documentais quanto pesquisas de campo com entrevistas junto às populações e aos grupos de empreendimento. A equipe de investigação é grande. Temos dois professores e cerca de dez alunos, diz o pesquisador.

O trabalho está em andamento, mas o professor pretende finalizar em agosto deste ano. Horácio Sant'Ana já constatou impactos diretos sobre populações locais causados pelos grandes projetos de desenvolvimento, o que implica em primeiro momento na disputa pelo controle de territórios. Essas populações precisam para garantir o seu modo de vida, não somente o controle território em que vivem imediatamente, mas o território circundante que é de onde elas retiram recursos naturais para garantir a própria sobrevivência, explica o professor.

Na pesquisa houve a percepção de que os projetos causam danos às populações, geram agressões ao modo de vida delas e as forçam, em algumas situações, a desenvolver práticas econômicas violentas ao meio ambiente. "Os projetos antes de serem implantados devem considerar a existência de populações locais. A implantação de pólo siderúrgico é extremamente prejudicial ao meio ambiente e à organização social", ressalta Horácio Sant'Ana.

Edição Geral: Giselle Marques
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