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Aprovado projeto pelo Departamento de Biologia

Publicado em: 16/04/2008

Imagem de Escherichia coli, bactéria que causa intoxicação alimentar
Com o objetivo de identificar possíveis espécies tóxicas e patogênicas na costa maranhense, o Departamento de Biologia da UFMA, por meio da Mutual Empresa Júnior de Biologia, juntamente com o Departamento de Tecnologia Química, lança o projeto de Técnicas Moleculares para a identificação de dinoflagelados e bactérias patogênicas trazidas pelos navios que atracam nos portos da ilha de São Luis. O projeto, coordenado pelo professor visitante alemão Oliver Kuppinger, do Departamento de Biologia da Ufma, é executado pela Mutual e tem duração de dois anos.

Segundo Roberto Corrêa, aluno de Biologia e coordenador da Mutual, a preocupação principal do projeto é a bioinvasão, ou seja, a introdução de espécies de outras regiões na costa maranhense, o que gera danos ao ambiente, à saúde pública, além de prejuízos à economia, tendo em vista que a pesca é a segunda maior atividade econômica do estado.

Essas espécies, provavelmente são trazidas por navios que aportam na ilha de São Luís e despejam água de lastro na costa litorânea. Estes microorganismos sintetizam toxinas que os protegem em ambientes desfavoráveis e no momento em que se estabelecem num novo ambiente, ameaçam a biodiversidade e a sobrevivência das espécies nativas. “A introdução destas espécies ao meio ambiente é irreversível, daí a importância do projeto”, ressalta Corrêa.

O consumo de peixes, crustáceos e moluscos contaminados com esses microorganismos pode causar sérios impactos na saúde pública e na economia, além de graves sintomas e mortandade tanto a animais marinhos quanto ao homem. Essas espécies causam muitos danos econômicos, diz Oliver.

Um exemplo recente disto aconteceu no inicio do mês em Santa Catarina, onde a proliferação de algas tóxicas ocasionou a proibição da venda e consumo de ostras e mexilhões não somente naquele estado, como também em todo o Brasil.

Para Corrêa, esse projeto traz a possibilidade de prevenção a impactos negativos na economia, na saúde pública e na preservação da biodiversidade, possibilidade de sobrevivência e durabilidade genéticas de diversas espécies. O projeto foi apresentado para análise pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
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