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A UFMA venceu

Publicado em: 03/12/2007

A UFMA venceu

Natalino Salgado Filho
Reitor da UFMA

A Universidade Federal do Maranhão está indignada com os atos violentos, antidemocráticos e de vandalismo, ocorridos na sexta-feira, 30, durante reunião extraordinária do Conselho Universitário (CONSUN). A opinião pública merece nosso esclarecimento sobre a forma irracional com que foram promovidas as agressões, contra a Universidade e seu Conselho, legitimamente eleito, e em última análise, contra a própria sociedade maranhense.

A reunião submetia à deliberação do CONSUN a proposta de adesão da UFMA ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI. O Programa foi criado pela Portaria Normativa Interministerial Nº. 22/MEC, de 30 de abril de 2007 para aportar recursos financeiros expressivos às universidades federais, num esforço de recuperar a deterioração em que foram postas nos últimos anos.

Assim, o REUNI, um plano plurianual que vai de 2008 a 2012, representa para a UFMA condição de sobrevivência. Nossa Universidade enfrenta graves dificuldades financeiras, que precisam ser superadas o mais breve possível. Precisamos reformar a infra-estrutura, investir em segurança, equipar bibliotecas, laboratórios, construir novas salas de aula e reconstruir os espaços existentes.

O REUNI propiciará a abertura de 1.580 novas vagas, por meio da criação de 1.100 vagas em 15 novos cursos (noturnos, em sua grande maioria) e da oferta de 480 vagas nos cursos existentes. Em cinco anos, passaremos das atuais 12.300 para mais de 23.000 matrículas. Serão abertos concursos para professores e técnicos administrativos em educação.

Conduzíamos democraticamente as questões de ordem naquela plenária e dávamos espaço de manifestação aos votos dos conselheiros, ouvindo todas as considerações, quando um grupo de pouco mais de 50 estudantes avançou deliberadamente sobre a mesa da presidência dos trabalhos, arrancando os microfones, depredando o patrimônio público e gritando insultos contra a autoridade do Reitor, com a pretensão de fragilizar a soberania de nosso Conselho Superior, ali reunido. Sabemos que muitos daqueles estudantes sequer pertencem à nossa Universidade e que estão sendo recrutados em outros Estados da Federação, articulando-se em viagens por todo o País, subsidiados por facções partidárias com o único propósito de desqualificar o projeto.
Na UFMA, a democracia venceu e a votação do Conselho foi garantida. O CONSUN é o órgão superior na Universidade e sua decisão é soberana. A esmagadora maioria de 42 votos a favor do REUNI, com apenas 2 votos contrários e 12 abstenções, manifestam a consciência e a seriedade com que o Conselho avaliou a questão.

Embates e impasses de posições ideológicas e políticas podem, naturalmente, desembocar em questões jurídicas, que são solucionadas de forma técnica. Jamais com agressões físicas e morais , como as que foram levadas a termo.

Os meios legais hoje disponíveis aos cidadãos do Estado democrático de direitos que é a República brasileira, precisam prevalecer, quando a razão não encontra consenso.

Sabemos que o movimento contrário ao REUNI é de fundo político e que vem sendo realizado em grande parte das universidades de nosso País. Os autores desses atos de violência já estão sendo monitorados pelas autoridades policiais federais, que estão filmando e registrando tudo, em busca de provas – muitas já documentadas – de que o único objetivo é instaurar a desordem e criar uma opinião pública contrária ao Programa proposto pelo governo federal, com objetivos inconfessáveis.

Sabemos, também, que é preciso coragem para mudar e avançar na direção de um novo modelo de universidade, como já fez 80% das universidades federais no país. E essa coragem não nos falta. A UFMA não poderia mesmo ficar para trás nesse importante momento histórico, em que se desenha o futuro do ensino público superior brasileiro.

Apesar de todos os esforços contrários que motivaram os atos de violência contra a democracia, agora poderemos levar a UFMA à posição de destaque que lhe é de direito. Queremos, também nesta oportunidade agradecer as inúmeras manifestações de apoio que estamos recebendo.

Na Universidade Federal do Maranhão, a democracia, felizmente, venceu!

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