UFMA

Um dia de assistência integral à comunidade. Assim pode ser descrita a sétima edição da Ação Social anual da UFMA, organizada pela Divisão de Qualidade de Vida (DQV) e realizada durante toda a quarta-feira, 28, no Centro de Ciências Humanas (CCH).

Maria Antonieta Rocha mora no Sá Viana. Ela tem 58 anos e vem ao Campus três vezes por semana, para trazer as crianças da comunidade, matriculadas em um curso de espanhol oferecido pela Universidade. Para ela, a possibilidade de estar recebendo tratamento de saúde gratuitamente na UFMA é importante. “Isso é muito bom, principalmente para os bairros vizinhos. A gente, que não tem oportunidade, vem e consegue ser atendido. Não precisei nem pagar transporte. É muito bom mesmo. Assim, a gente pode evitar essas doenças”, conta, após ter sido vacinada.

A idéia é atingir a região próxima ao Campus do Bacanga, com orientações e cuidados com a saúde. “Considerando que a UFMA está inserida espacialmente neste contexto e a comunidade com poder aquisitivo mais baixo ao redor dela, é muito importante que ela cumpra o seu papel de extensão e auxílio, ajudando a atender a grande demanda de serviços de saúde do estado”, explicou a diretora da DQV Graça Jansen.

Segundo Graça Jansen, a expectativa é que número de atendimentos da Ação Social chegue a 700, duzentos a mais que no ano passado. Dentre os serviços oferecidos à comunidade, aferição de pressão arterial, aplicação de flúor, explicações sobre higiene bucal e vacinação (hepatite B, difteria e tétano, febre amarela, tríplice viral, tetravalente, pólio e DTT) foram bem procurados. No entanto, a maior concorrência estava na área de quick massage, momento disputado principalmente pelos acadêmicos.

A ação serve ainda de campo de aplicação de conhecimento para os estudantes. Os universitários participam, aferindo pressão e desenvolvendo atividades práticas de seus cursos. “Ações como essa servem para aprendermos e colocarmos em prática aquilo que aprendemos aqui mesmo, na universidade. Toda a comunidade pode estar presente e nós podemos avaliar a situação física dela, tanto da interna quanto da externa”, disse Adriana Guimarães Sá, estudante do 7º período de Enfermagem.