UFMA

Reforma e crise política é o tema da IV Jornada Maranhense de Sociologia, que se encerra nessa sexta-feira,23, na UFMA, pararela à programação do VII Encontro de Humanidades. Mesas-redondas ocupam as dependências do prédio do Centro de Ciências Humanas, CCH, promovendo o debate de questões sociais e políticas brasileiras.

“Representação política não é sinônimo de Democracia”, frisou a professora da UFMA Arleth Borges durante sua fala no debate “Reforma política: crise da representação política no Brasil” na tarde de quarta-feira,21. Participaram também da discussão, como palestrantes convidados, os professores da UEMA Zulene Muniz Barbosa e Francisco José Araújo que questionaram porque as elites querem a reforma e o que, finalmente, se quer com a reforma política no País.

Quanto à crise política brasileira, o professor Francisco Araújo defende que crise é algo bom à medida que favorece o surgimento de algo novo e lembra que “a Sociologia nasceu de uma crise”. Segundo sua reflexão, o medo não está na crise, mas nos desdobramentos que surgem em função dela.

Alunos dos cursos de Sociologia, História e Direito da UFMA e de outras instituições de ensino superior também participam dos debates e postulam dúvidas como sobre a existência de uma crise política e a elucidação da população pela mídia.

Ao final, os palestrantes concordaram que todas as reformas que já foram feitas tiveram um sentido para quem já estava no poder, a marca sempre esteve ligada ao sentido de dominação. Justamente por isso, o papel de cidadão é um exercício continuado que não se esgota nunca.