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“Houve a abolição dos escravos no dia 13 de maio de 1888, pela então princesa Isabel. Existe uma discussão sobre o comportamento dos populares nesse período. Os negros não participaram ativamente desse processo de libertação”, analisa a estudante de História e membro do Núcleo Griot, Dácia Abreu.

Com a proposta de questionar essa convenção histórica e aprofundar o debate sobre o processo de emancipação dos afrodescendentes, foi lançado o tema "Por que 13 de maio e não 20 de novembro?", que dará o tom do 1º Colóquio da Consciência Negra, promovido pelo Núcleo Griot.

A expectativa dos organizadores é que, durante os dias 19 e 23 de novembro, cerca de 400 pessoas participem das atividades do Colóquio. Estão previstas oficinas de grafite, percussão, dança afro e trança (penteado). Na área do Restaurante Universitário, haverá uma exposição de música negra. Mesas-redondas e comunicações orais completam a programação.

No dia 20, será realizado um ato-show em defesa das ações afirmativas e valorização da negritude brasileira. Estão confirmadas as presenças de três grupos de rap, uma banda de reggae e um grupo de samba de raiz.

As inscrições custam 10 reais e podem ser feitas até o dia 17 de novembro, no Centro de Ciências Humanas (CCH). Mais informações pelo e-mail nucleogriot@hotmail.com ou pelos telefones (98) 8128-8909 (Rafael) e (98) 3232 9665 (Dácia).