Palavra do Reitor
A esperança mais uma vez se renova no coração de milhares de estudantes que prestaram o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) em 2013 e que ainda não entraram no sonhado curso universitário. A partir de amanhã, a Universidade Federal do Maranhão estará ofertando mais de 3 mil vagas para o ingresso no segundo semestre de 2014 através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que utiliza a nota obtida na última edição do Enem.
As vagas são para diversos cursos e estão distribuídas no campus do Bacanga e nos campi espalhados pelo continente. A seleção dos interessados ocorrerá em duas chamadas sucessivas. As vagas que não forem logo preenchidas serão oferecidas aos alunos que constarem de uma lista de espera. Todos os detalhes estão devidamente regulamentados no Edital nº 145/2014 – Proen, o qual está disponível no site da UFMA.
O Sisu vem se revelando, a cada ano, como uma das formas mais democráticas de acesso aos cursos de graduação, pois o candidato que vai prestar a prova do Enem não tem a obrigação de decidir, já no ato da inscrição, qual será o curso preferido, o que poderia tirá-lo do páreo mais cedo. Sendo assim, a partir dos pontos alcançados, o aluno que se inscreve no Sisu poderá escolher o curso no qual ingressar, qual a faculdade (dentro de um amplo universo de universidades e cursos que temos pelo Brasil afora), bem como ainda fazer, caso deseje, a migração de curso ou até mesmo de instituição. Além de valer para o Sisu, a nota do aluno no Enem é utilizada para o programa Ciências sem Fronteiras, o Prouni e o FIES.
Por isso mesmo, nos orgulhamos em afirmar que a Universidade Federal do Maranhão foi uma das que aderiram ao Sisu já em sua primeira edição, sendo a terceira no país a receber o Enem. Naquele momento inicial, houve quem pensasse que a escolha não estaria correta, porém, passado tão pouco tempo, contata-se que a atitude pioneira foi um passo acertado. Em 2014, mais dez universidades federais e duas estaduais formalizarão os concursos de admissão pelo Enem/Sisu. Atualmente, o sistema é adotado por 21 universidades federais, quatro estaduais e 29 institutos federais.
O sistema se configura num novo paradigma de acesso ao ensino superior no Brasil. É parte de uma evolução que, conforme o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), se mostra num crescimento espetacular de 81% entre 2003 e 2012, chegando a mais de 7 milhões de alunos matriculados. Ainda segundo o Inep, os alunos estão distribuídos em 31.866 cursos ofertados por 2.416 instituições de ensino superior – 304 públicas e 2.112 privadas. A característica marcante desse sistema é valorizar o mérito e definir uma forma mais equilibrada e democrática de acesso ao ensino superior. Além de oferecer ao aluno proveniente de regiões menos favorecidas condições para estudar em centros com mais opções de cursos e maior qualificação.
Entretanto, considerando as dimensões colossais de nosso país e a distribuição socioeconômica desigual entre as regiões, há um evidente desequilíbrio na oferta de cursos/faculdades devido à concentração nas regiões centro-oeste, sudeste e sul. O papel das universidades federais é capilarizar essa rede de cursos, promovendo a interiorização como a UFMA tem feito com a abertura de novos campi nas principais cidades do Maranhão, atendendo regiões que historicamente têm sido esquecidas nos planos de desenvolvimento. Indiscutivelmente, não é possível se falar em ascensão social e emancipação econômica sem formação educacional.
O número de instituições públicas de ensino superior cresceu 46,8% na última década. Por outro lado, as unidades destinadas ao interior do país cresceram 58,7% nesses dez anos. De fato, pelo menos assim entendemos, este programa funciona como instrumento de desenvolvimento micro e macrorregional. É um programa que é realizado de acordo com a aptidão de cada área geográfica e estabelece um “norte” de desenvolvimento tecnológico, transformando, em pouco tempo, uma região inteira de forma sustentável e permanente.
É notório que a criação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), em 2007, ampliou o número de universidades federais de 46 para 63, privilegiando as regiões interioranas dos estados, todavia não basta aumentar o número de instituições, pois o grande desafio que se coloca, ainda ao lado deste crescimento que deve continuar, é a qualificação delas. Envidar todo esforço para que se tornem usinas de inovação, pesquisa, formação de mão de obra qualificada e especializada, isso sim são verdadeiros motores de um país.
Aos candidatos que vão pleitear uma vaga dentre as que serão colocadas à disposição nesta segunda chamada do Sisu, desejo boa sorte e que logrem pleno êxito na realização do sonho de fazer um curso de graduação. A UFMA, maior e melhor instituição de ensino superior do Maranhão, os recebe de braços abertos.
Doutor em Nefrologia, reitor da UFMA, membro do IHGM, da AMM, AMC e AML.
Publicado em O Estado do Maranhão em 01/06/2014
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