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Pesquisa vencedora do Prêmio Fapema 2017 aborda a síndrome metabólica

Publicado em: 22/01/2018

SÃO LUÍS - Em meio a tantas dificuldades e desafios que permeiam o processo de desenvolvimento de uma pesquisa, o reconhecimento é, sem dúvida, a maior recompensa que se possa ter ao final da jornada. E foi exatamente isso o que aconteceu com a tese de doutorado de Bruno Araújo, cuja pesquisa, orientada pelo professor Antônio Marcus de Andrade, foi um dos trabalhos contemplados pelo prêmio Fapema 2017

A tese tem como principal linha de pesquisa os indícios presentes na literatura científica de que a síndrome metabólica — condição clínica em que há uma associação de diferentes distúrbios como a obesidade, a hipertensão arterial e o diabetes — poderia ter grande influência no desenvolvimento de um declínio cognitivo precoce e haveria maior pré-disposição a doenças próprias da senilidade, como o Alzheimer e Parkinson.

De acordo com o professor Antônio Marcus, orientador da tese, o processo se deu por meio de experimentos com ratos, que foram inseridos em uma série de dietas ricas em sacarose. Ao serem comparados com outros animais não obesos ou com uma idade mais avançada, chegou-se à conclusão de que a síndrome metabólica presente nos ratos obesos causou capacidade cognitiva e memória compatível com animais de idade muito superior, o que revela degeneração mais precoce.

O professor ressaltou a importância do Prêmio Fapema como forma de incentivar o desenvolvimento de pesquisas como essa em universidades de todo o país: “Essas premiações são de grande valia para a comunidade científica, não apenas pela publicidade dada à ciência e à pesquisa científica nas instituições, como também pela valorização aos docentes e discentes envolvidos nesses projetos de pesquisa”.

Além do estudante Bruno Araújo, a pesquisa, como fez questão de ressaltar o orientador, contou com o trabalho de toda uma numerosa equipe, incluindo outros alunos de doutorado e de mestrado, técnicos de laboratório e até mesmo discentes de outras instituições.

O estímulo dentro da própria instituição acaba se tornando um fator indispensável no apoio a pesquisas científicas desenvolvidas, conforme destacou o orientador: “A universidade precisa ser provocada no bom sentido, do desafio, para incentivar projetos e pesquisas dentro do meio acadêmico”, finalizou.  


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Texto: ASCOM/UFMA
Última alteração em: 22/01/2018 15:47

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