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SÃO LUÍS – A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA), o Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-MA), a Justiça Federal e o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), instituições que compõem a “Ecoliga da Justiça”, realizaram na manhã desta quarta-feira (06), na sede do TRE-MA, na Areinha, o I Seminário de Sustentabilidade e Redução de custos na gestão pública com foco na legislação que implementa o Plano de Logística Sustentável (PLS). O evento apresentou o Plano como ferramenta de gerenciamento de recursos materiais e financeiros desde a sua implantação legal, seus resultados e os procedimentos de implementação dentro de um órgão.

Durante o seminário foi assinado um Protocolo de Intenções para integrar os órgãos da Ecoliga em quatro temas ligados à sustentabilidade: Racionalização e redução de custos; Logísticas integradas de veículos; Capacitação e produção científica; Destinação adequada de resíduos e Compras sustentáveis.

Para o presidente do TRE–MA, Des. Lourival de Jesus Serejo Sousa, a realização do seminário só foi possível pela união de todos os representantes das instituições da Ecoliga. “Otimizar o uso dos recursos públicos é um grande desafio e assinarmos um termo de cooperação técnica é algo inovador. Uma oportunidade única de integração entre instituições do poder judiciário e a UFMA. Dessa forma, teremos um Maranhão mais comprometido com o socioambiental na busca de novos caminhos sustentáveis”, disse.

Segundo o vice-reitor e pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da UFMA, Fernando Carvalho, o termo assinado com as instituições do poder judiciário permitirá a troca de experiências sobre a implantação do PLS. “A partir de agora desenvolveremos ações conjuntas e trocaremos experiências exitosas, considerando que essas instituições já estão desenvolvendo seus planos e a UFMA está iniciando as suas atividades nesse sentido. Também é uma forma de termos um novo modelo de gestão que agregue o desenvolvimento econômico com o desenvolvimento social e a preservação ambiental”, afirmou.

Ainda de acordo com o vice-reitor, a UFMA iniciou em 2014 a implantação do seu Plano de Logística Sustentável, visando atender aos dispositivos legais instituídos pelo Governo Federal, mas devido as dificuldades não foi possível a sua consolidação. No entanto, ações estão sendo planejadas e integradas ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade, a fim de assegurar recursos materiais, humanos e financeiros necessários a integral execução do PLS.

“No intuito de consolidar de forma abrangente as atividades propostas pelo PLS da UFMA, foi elaborado agora em 2016, o programa ‘UFMA sustentável’, que visa promover a sustentabilidade na Universidade em seus diversos âmbitos e atuações das esferas administrativas e acadêmicas, incorporando a sustentabilidade às suas práticas cotidianas por meio de uma mudança na cultura organizacional. Esse programa será inserido no novo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) de 2017 a 2021 para assim transformarmos o campus do Bacanga em uma cidade universitária sustentável”, declarou o vice-reitor.

Em palestra, o conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Noberto Campelo, explicou a importância das medidas de responsabilidade socioambiental para eficiência no poder judiciário (Resolução CNJ nº 201/2015). “O PLS é um instrumento de gestão que otimiza a eficiência dos gastos públicos. E nesse momento de crise é uma grande oportunidade para que repensemos nosso próprio pensamento”, afirmou.

O I Seminário de Sustentabilidade e Redução de custos na gestão pública ainda contou com a palestra da assessora – chefe de Gestão Socioambiental do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ketlin Feitosa, que abordou sobre o “Plano de Logística Sustentável” e do assessor – chefe de Gestão Socioambiental do Superior Tribunal Eleitoral, Ganem Amidem Neto, que fez um Panorama da Gestão Socioambiental no Poder Judiciário.

Também participaram da mesa de abertura do I Seminário de Sustentabilidade e Redução de custos na gestão pública, o presidente do TJ-MA, Cleones Cunha, o diretor do Fórum da Justiça Federal Seção Judiciária do Maranhão, Linosvaldo Serra, o presidente da Comissão Ambiental do TRT – MA, Bruno de Carvalho, representando o presidente do TRT no Maranhão, James Magno Araújo Farias, e a secretária Municipal de Meio Ambiente, Maria de Lourdes Maluda Cavalcanti Fialho.

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Texto: ASCOM/UFMA
Última alteração em: 08/07/2016 10:54