Modos de fazer cerâmica artesanal no Maranhão são apresentados durante exposição em Cururupu
Publicado em: 13/02/2019
CURURUPU – Entre os dias 15 de fevereiro e 15 de março, das 9h às 17h, na sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo, localizada na Rua Cesário, nº 130, Centro do município de Cururupu – MA, será realizada a exposição “A arte que vem do barro: modos de fazer cerâmica artesanal no Maranhão”.
A exposição é fruto de três pesquisas envolvendo práticas ceramistas ancestrais existentes na região ocidental do Maranhão, nas regiões da Baixada Maranhense e Reentrâncias Maranhenses, e foi planejada por estudantes do Observatório Cultural do Maranhão, que integram o núcleo do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (PGCult), e o grupo de pesquisa “História, Memória e Patrimônio Cultural da Baixada Maranhense e Reentrâncias Maranhenses”, ambos sob a coordenação do professor do curso de Licenciaturas em Ciências Humanas, câmpus de Pinheiro e do PGCult, Arkley Marques Bandeira.
Durante a exposição, haverá a apresentação dos modos de fazer cerâmica no Quilombo de Itamatatiua, em Alcântara; da Cerâmica das Anas no Quilombo do Porto do Nascimento, em Mirinzal; e da produção ceramista quase extinta, em Cururupu. Os estudos criam redes colaborativas com as ceramistas, compreendendo o modo de fazer cerâmica como um dos principais elementos identitários dessas comunidades, atuando como importante suporte de identidades, memórias, histórias e sociabilidades.
Os temas abordados tratam da diversidade nos modos de fazer cerâmica, como a multiplicidade das formas e a liberdade criativa da cerâmica de Itamatatiua, com um forte apelo comercial; a cerâmica funcional e durável, elaborada para preparar, armazenar ou consumir alimentos, das Anas de Porto do Nascimento, e os remanescentes cerâmicos funcionais e decorativos de Cururupu feitos por Dona Antônia.
A exposição é uma parceria da Universidade Federal do Maranhão, por meio do Observatório Cultural do Maranhão – PGCult e da Prefeitura Municipal de Cururupu, com o patrocínio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão – FAPEMA.
Texto: Allan Potter
Última alteração em: 13/02/2019 11:26
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