Artigo sobre a luta por Direitos Humanos em Piquiá, em Açailândia, ganha Prêmio nacional de Direitos Humanos Universidade Federal do Maranhão - UFMA
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Artigo sobre a luta por Direitos Humanos em Piquiá, em Açailândia, ganha Prêmio nacional de Direitos Humanos

Publicado em: 10/12/2019

IMPERATRIZ - O artigo "Piquiá em Açailândia – MA: A luta pelos direitos humanos e a conquista do reassentamento coletivo" realizada por Idayane Ferreira, jornalista da Justiça nos Trilhos e Roseane Arcanjo, professora adjunta da UFMA foi vencedor do 8º Prêmio Amaerj Patrícia Acioli de Direitos Humanos, na categoria Trabalhos Acadêmicos. A premiação aconteceu na segunda-feira (02), no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Através de entrevistas e análise documental com moradores, as pesquisadoras apresentam como o processo de mobilização da comunidade de Piquiá de Baixo, localizada em Açailândia-MA, que luta há mais de 10 anos pelo reassentamento em local longe da poluição ocasionadas pelas atividades da cadeia minero-siderúrgica.

Roseane Arcanjo, professora adjunta no curso de Jornalismo da UFMA, falou sobre a importância da premiação. “A premiação é muito representativa. Mostra o compromisso da Justiça nos Trilhos, da Associação dos Moradores de Piquiá e da UFMA com a defesa de um desenvolvimento social e econômico que respeite os direitos de todas as comunidades”. E ainda acrescenta sobre a finalidade da universidade com o projeto: “ao fortalecer a luta dos moradores, a Universidade Federal do Maranhão, através do Curso de Jornalismo, reafirma seu compromisso com a defesa da vida, dos Direitos Humanos e dos interesses coletivos”, Finaliza Roseane.

Na premiação, a jornalista da Justiça nos Trilhos, Idayane Ferreira, contou sobre a mobilização da população mostrada no artigo. “Esse trabalho em específico, fala sobre como a luta de Piquiá é um processo cidadão. Na falta das políticas públicas e sociais, a comunidade se uniu para reaver os seus direitos e tornar real o que as outras pessoas chamariam apenas de sonho”, enfatiza.

“Eu me senti representando quase 400 famílias! Olha a responsabilidade e a emoção! Em um espaço como o Tribunal de Justiça, fiz questão de ressaltar a importância do Ministério Público no processo de reassentamento de Piquiá. O trabalho humanizado do jurídico faz muita diferença. Eu sei das limitações do Ministério Público e outros órgãos, mas ainda assim, no caso de Piquiá essa parceria forte, provocada pela organização dos moradores resultou em grandes frutos”, celebra Idayane. 


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Texto: Thaís Marinho e Lanna Luiza
Última alteração em: 10/12/2019 10:35

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