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UFMA incentiva produção sustentável de frutos do mar

Publicado em: 27/08/2009

O extrativismo desordenado de frutos do mar na costa maranhense está causando o esgotamento gradual de nossos estuários. O estado, que possui a segunda maior faixa litorânea do país, com 640km de costa, tem grande potencial na produção de organismos aquáticos, como sururu (Mytela falcata), sarnambi (Anomalocardia brasiliana) e ostras (Crassostrea rhizophorae).

Com seu potencial, somado à colaboração da UFMA, o estado passou a fazer parte dos Planos Locais de Desenvolvimento da Maricultura (PLDM), do Governo Federal. Como parte desse trabalho, a Universidade está realizando pesquisa inédita de caracterização e mapeamento dos municípios de Icatu, Humberto de Campos e Primeira Cruz. De acordo com um dos coordenadores do projeto, professor Antônio Carlos Leal, a escolha das áreas do litoral oriental se deu pelo volume de extração feito nessas localidades.

Desde maio de 2008, a equipe composta pelos coordenadores Antonio Carlos Leal e Izabel Cristina Almeida, além de mais 4 professores e 6 acadêmicos, percorreram essas faixas litorâneas recolhendo amostras de água para análise de temperatura, salinidade, poluição, sedimentação e volume de fito e zooplâncton. “Essa área nunca foi objeto de um estudo tão detalhado, até mesmo por seu isolamento”, explica Leal.

Durante o período de coleta, o grupo ministrou ainda oficinas de planejamento, orientando os moradores dos povoados de Sertãozinho (Icatu), Areinhas (Primeira Cruz) e Cedro (Humberto de Campos) a produzirem de forma sustentável as espécies aquáticas locais, utilizadas para subsistência e vendidas para cidades como São José de Ribamar e São Luís.

O relatório final da pesquisa vai ser entregue à Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República (SEAP/PR) para orientação dos trabalhos dos comitês locais e estaduais, que integram as administrações municipais, o Governo Federal, responsáveis pelo apoio logístico, a Universidade e representantes dos moradores. “A ideia é realizar o repovoamento desses estuários, de modo que as comunidades possam atender as demandas locais e de outros municípios de forma auto-sustentável, quando vão poder trabalhar de forma autônoma, sem intervenções de outras instâncias”, explica Antonio Carlos Leal.

Perfil
Antonio Carlos Leal de Castro é professor titular da Universidade Federal do Maranhão, com mestrado e doutorado em Engenharia Ambiental pela Universidade de São Paulo. Vinculado ao Departamento de Oceanografia da UFMA, ministra aulas aos cursos de Ciências Aquáticas e Biologia, sendo pesquisador nas áreas de recursos pesqueiros e avaliação ambiental integrada.

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