Direção do Câmpus Centro de Imperatriz promoveu bate-papo sobre direito da mulher Universidade Federal do Maranhão - UFMA
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Direção do Câmpus Centro de Imperatriz promoveu bate-papo sobre direito da mulher

Publicado em: 09/03/2018

IMPERATRIZ - Na quarta-feira, 8, foi realizado no Câmpus Centro da Universidade Federal do Maranhão, um bate-papo com o tema “Direito da Mulher em pauta”, promovido pela Direção de Centro, em alusão ao Dia Internacional da Mulher.

Para a mentora do bate-papo, a administradora do Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia (CCSST), Eliziane Rosa, o intuito da roda de conversa foi fazer uma reflexão sobre tudo o que as mulheres passaram e passam no cotidiano, assim reconhecê-las e parabenizá-las pela força.

No encontro foram discutidos temas sobre “A importância da Valorização da Mulher”, abordado, pela psicóloga Pollyana Lima e pela assistente social Isabela Mendes; “Direito da Mulher”, pela professora Paula Regina, e “Saúde da Mulher”, pela enfermeira Maria Ribeiro.

Para a psicóloga Pollyana Lima, é importante primeiramente entender o sistema machista. “O processo de socialização do homem e da mulher é muito diferente, a mulher é criada de um jeito e do homem de outro, por isso esse ciclo é tão difícil de ser quebrado, porque começa na formação do caráter e personalidade do indivíduo”, explicou.

O encontro abordou alguns tópicos da Lei 11.340, de 7 de agosto 2006, mais conhecida como Lei Maria da Penha - que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. A professora Paula Regina, ao abordar sobre o Direito das Mulheres, destacou os cincos tipos de violência apontados pelo pela Lei Maria da Penha: violência patrimonial, violência sexual, violência física, violência moral e psicológica.

A professora contou ainda que uma pesquisa desenvolvida por ela em Imperatriz apontou que a violência psicológica é que possui mais ocorrências. “A ameaça é o tipo de violência de maior número, mais até que a violência física. Embora não haja agressão física, isso não quer dizer que não seja uma violência, pois a violência psicológica, o constrangimento, priva a mulher do direito à vida, pois muitas que já sofreram ou sofrem acabam desenvolvendo depressão, dessa forma essa violência influencia de forma indireta em uma violência física”, pontuou.

Para o Diretor de Centro, Daniel Duarte Costa, as comemorações sobre o Dia da Mulher marcam mais que uma homenagem. “É um dia de luta, de reflexões, de busca por direitos e mais igualdade”, colocou.


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Texto: Suzete Gaia
Última alteração em: 12/03/2018 14:45

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