Imperatriz

IMPERATRIZ - Com a temática “A midiatização e a reconfiguração das narrativas jornalísticas”, ocorreu, na noite de quarta-feira, 1º, uma palestra com o professor Demétrio de Azeredo Soster, no auditório do Câmpus Centro da Universidade Federal do Maranhão, em Imperatriz. O evento, organizado pelo curso de Comunicação Social-Jornalismo, funcionou como uma prévia para o XI Simpósio de Comunicação da Região Tocantina, que será realizado em dezembro.

O professor Demétrio Soster possui graduação em Jornalismo pela Unisinos, mestrado em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e doutorado em Ciências da Comunicação pela Unisinos. Atualmente é professor do Programa de Pós-Graduação em Letras - em mestrado e doutorado - e do Curso de Comunicação Social da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc).

Para o Demétrio Soster, pensar em midiatização é pensar em um processo internacional de referência: “É compreender que a nossa lógica de mundo está mudando, por causa da multiplicação das ofertas de sentido de mídias e não apenas impressas, de forma mundial, de vídeo, em redes sociais e de muitas outras formas de diálogo que estão mudando e interferindo na forma como a gente pensa o mundo”, explicou.

Para a professora do curso de Comunicação Social, Michele Massuchin, a sociedade pode pensar que a tecnologia, desde a época do jornal até hoje, trouxe mais possibilidades de informação. “No acesso às notícias pelo computador, isso pode ser algo positivo no sentido de que estamos oferecendo mais subsídios informacionais para a sociedade, mas por outro lado, quando nós pensamos que precisamos a todo momento produzir notícias, muitas vezes temos uma série de problemas, as notícias acabam sendo mais rasas, com uma apuração muito mais simplista e poucas matérias aprofundadas”, apontou.

O evento contou com a participação dos acadêmicos do curso de Comunicação, como a acadêmica Ariel dos Santos, que achou o evento uma experiência interessante. “Com a palestra do professor Demétrio Soster pude conhecer questões as quais desconhecia, pois antes não fazia essa relação do uso das tecnologias para produção de conteúdo como uma forma de midiatização. Geralmente levamos esse conceito apenas para o ambiente das redes sociais, e não relacionado com as grandes produções na TV ou no rádio, por exemplo”, destacou.

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Texto: Suzete Gaia
Última alteração em: 09/11/2017 11:09