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Estudantes do Colun recebem premiações no 22º Festival Nacional de Teatro Estudantil

Publicado em: 18/09/2019

PINDAMONHANGABA – Por meio do Grupo de Teatro “Entrecena”, do Colégio Universitário da Universidade Federal do Maranhão (Colun), estudantes participaram do 22º Festival Nacional de Teatro Estudantil (Festil), que ocorreu entre os dias 10 e 16 de setembro, na cidade de Pindamonhangaba (SP), voltando para casa com três premiações entre oito indicações.

No Festil, o grupo Entrecena levou, pela primeira vez, dois espetáculos: um voltado para o público infantil, Maria Minhoca, e outro, para o público adulto, João Paneiro. O professor de Teatro do Colun, Jorge Milton, assina a direção do grupo e dos dois espetáculos.

“Antes de levar os espetáculos a São Paulo, o grupo apresentou-se em algumas escolas públicas estaduais de São Luís, além das apresentações prévias no Colun”, contou o professor.

O Colégio Universitário Levou premiações com o terceiro lugar na categoria Teatro na Escola; Melhor Sonoplastia, com o espetáculo João Paneiro; e Melhor Atriz Coadjuvante, com a estudante Jéssica Souza, do mesmo espetáculo.

Além dessas premiações, o grupo recebeu as indicações de Melhor Direção, com João Paneiro; Melhor Figurino, em ambos os espetáculos; indicação de Guilherme Reis, como melhor ator, em João Paneiro; e Ator Coadjuvante, em Maria Minhoca.

Apesar de não ser o objetivo do grupo e nem do Festival, as premiações revelam-se como forma de reconhecimento de trabalho específico nos espetáculos durante o Festil”, disse o diretor.

Ele acrescentou que é o terceiro ano consecutivo que o grupo participa levando espetáculos ao Festival, sendo também uma oportunidade de formação dos alunos e professores envolvidos no processo artístico.

Sinopse dos espetáculos

Maria Minhoca: é uma peça de autoria de Maria Clara Machado que retrata de uma paixão proibida entre o Chiquinho Colibri e Maria Minhoca. No entanto o pai de Maria Minhoca, Mister João Buldogue, prefere que a filha se case com o Capitão Quartel, um típico militar mulherengo. Colibri conta com a ajuda do amigo Pedro Fon-Fon para conseguir a mão da amada.

Ficha Técnica:

Autora: Maria Clara Machado; Direção: Jorge Milton; Iluminação: Lucas de Paula; Contrarregra: Adriana Karlem, Jéssica Souza; Sonoplastia: Samuel Passos; Consultoria de Figurino e Adereços: Adriana Karlem; Costuras: Claudina Silva. 

João Paneiro: com o advento da urbanização, João Paneiro se vê cercado e correndo o risco de perder seus bens, seus valores e o mais grave: a identidade do local em que ele vive. Fazendo uso da mitologia (A lenda da Serpente), o enredo traça, de maneira bem clara, o real sentido da palavra resistência. O espetáculo "João Paneiro" tem por objetivo levar o espectador a refletir, de forma cênica e musical, com base em um viés crítico, o perigo das mudanças radicais na sociedade, que contribuem para que hábitos e valores de determinados povos sejam subtraídos. Da mesma forma, faz um diálogo entre diversas situações do passado e do presente e suas marcas deixadas na sociedade. 

Ficha Técnica: 

Autores: Tácito Borralho e Josias Sobrinho; Direção: Jorge Milton; Direção Musical: Micael Carvalho; Contrarregra: Arimatea Abreu; Iluminação: Lucas de Paula; Instrumentistas: Samuel Passos, Douglas Borges, Micael Carvalho; Consultoria de Figurinos e Adereços: João Ewerton e Adriana Karlem; Elenco: Ana Beatriz Araújo, Ana Rafaelle Oliveira, Douglas Borges, Guilherme Reis, Jéssica Souza, Lyam Lídio, Mateus Mesquita, Raquel Aguiar, Vitória Elen.

 Sobre o Entrecena

Fundado em 2010, com alunos do sexto ano do ensino fundamental do Colun, a primeira montagem do grupo intitulou-se “O Rapto das Cebolinhas”, de Maria Clara Machado. Em 2010, o grupo teve sua estreia definitiva com o espetáculo “A Fada que tinha ideias”, no Teatro Alcione Nazaré, em São Luís.

A partir do ano de 2011, o grupo dedicou-se às apresentações na própria escola, e foi contemplado em 2015, no Festival de Teatro Estudantil (Feto), na cidade de Belo Horizonte, com o espetáculo “Conversa para boi dormir ou quem pariu Mateus que embale”, do dramaturgo Tácito Borralho e sonoplastia do músico maranhense Josias Sobrinho.

No ano de 2017, o grupo foi premiado com o 1º Lugar do 20º Festil, com a apresentação de "A história é uma história, e o homem é o único animal que ri", de Millôr Fernandes. Em 2017, na 21º edição do Festil, o grupo foi premiado com a melhor sonoplastia, melhor figurino, melhor cenário, na apresentação de "Aves de Arribação", de Aldo Leite. 


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Revisão: Jáder Cavalcante

Lugar: Pindamonhangaba/SP
Texto: Maiara Pacheco
Última alteração em: 19/09/2019 14:15

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