UFMA

SÃO LUÍS - Melhorar a educação pública brasileira é um desafio constante para profissionais e instituições que compõem o cenário educacional do país. No Maranhão, esse desafio é encarado há 50 anos pelo Colégio Universitário da UFMA, que trabalha para aprimorar e manter a qualidade educacional no estado.

O Colun, em meio século, tem buscado novas maneiras de ensinar, realizando atividades integradas que favoreceram a aprendizagem e a construção de um saber aberto e plural. O diretor em exercício do Colun, Thiago Santos, menciona que a instituição de ensino é diferente. “Temos como intuito colocar os alunos em contato com atividades que lhes despertam seu lado mais crítico, e essas propostas nos desafiam, enquanto professores, e precisam, também, contar com o envolvimento dos pais nesse cotidiano escolar”, disse.

Desenvolver metodologias que aliem ensino, pesquisa e extensão é um ponto forte do Colégio Universitário, que conta com projetos pedagógicos que permitem que os alunos estimulem seu lado mais reflexivo em relação às temáticas que fazem parte do dia a dia deles. Essas ações renderam à professora Raquel Pires, do Colégio Universitário, uma homenagem como destaque no concurso nacional “Prêmio Professores do Brasil 2018”, promovido pelo Ministério da Educação, que busca reconhecer, divulgar e premiar o trabalho de professores de escolas públicas que contribuem para a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem desenvolvidos nas salas de aula.

Ela apresentou o projeto “Escrevendo pela Empatia”, que, por meio das aulas de Redação, estimula os alunos do terceiro ano a produzirem textos dissertativo-argumentativos abordando temas que permitam uma análise mais crítica sobre como pensar determinados assuntos, que, por vezes, são carregados de senso comum.

“Meu intuito é levar os alunos, por meio da produção textual, a refletir sobre a importância da empatia e de uma mudança de postura acerca de assuntos que envolvem o bullying, discursos de ódio, LGBTfobia, direitos dos presidiários, entre outros temas. Perceber que eles conseguem escrever com proficiência sobre assuntos tão relevantes dá um novo sentido à minha profissão de docente”, relatou a professora.

Segundo ela, as metas específicas do projeto eram discutir o conceito de empatia e sua aplicabilidade na vida cotidiana; discutir a relação entre exercício da cidadania e empatia; desenvolver, nos discentes, uma maior consciência crítica acerca da falta de empatia e sua relação com posturas preconceituosas existentes na sociedade; pesquisar discursos de ódio que circulam em redes sociais; orientar os alunos para que percebessem quando esses discursos eram proferidos por outros e por eles mesmos; identificar discursos de ódio e preconceito nas redações dos alunos; construir, com os alunos, um conceito de empatia e discutir os direitos humanos; desfazer discursos distorcidos que circulam socialmente sobre os direitos humanos e incentivar a redação de temas relacionados aos direitos humanos.

De acordo com Thiago Santos, o resultado do comprometimento da escola com o ensino faz com que as conquistas do Colun sejam muito mais qualitativas, que quantitativas. “Este ano, não estamos comemorando só os 50 anos da instituição, estamos lembrando toda a trajetória de um colégio que vem colaborando com a Universidade, com a sociedade e na formação de cidadãos mais consciente. O Colun, ao longo de sua existência, tornou- se uma escola de excelência e de sucesso”.

Quer ver uma iniciativa bacana do seu curso divulgada na página oficial da UFMA? Envie informações à Ascom por WhatsApp (98) 98408-8434.
Siga a UFMA nas redes sociais: Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e RadioTube

Revisão: Jáder Cavalcante

Lugar: Cidade Universitária Dom Delgado
Texto: Géssica dos Anjos
Última alteração em: 21/09/2018 18:21