UFMA

SÃO BERNARDO – Durante a programação do Seminário Itinerante de Extensão Universitária, que ocorre nesta quarta-feira, 26, no Câmpus de São Bernardo, a pró-reitora de Extensão, Cultura e Empreendedorismo da UFMA iniciou as atividades contextualizando os caminhos percorridos até a instituição da extensão universitária, que foi criada pela Lei Básica da Reforma Universitária, nº 5.540, de 28 de novembro de 1968.

Ela lembrou que, na primeira metade da década de 1970, foi criada a comissão mista do Centro Rural de Treinamento e Ação Comunitária – CRUTAC, para propor medidas destinadas à institucionalização e ao fortalecimento da extensão universitária. Anos depois, em novembro de 1987, foi criado o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão (Forproex) e, em 1993, foi criado o Programa de Fomento à Extensão Universitária (Proext).

Segundo a pró-reitora, a política nacional de extensão universitária reafirma os objetivos pactuados ao longo da existência do Forproex. “Dos 15 objetivos pactuados, 8 foram formalizados no Plano Nacional de Extensão Universitária de 1999, como a incorporação de novos objetivos, considerando o enfrentamento de novos desafios e aproveitamento de novas oportunidades, tendo em vista o contínuo fortalecimento da Extensão Universitária”, lembrou.

Ela citou ainda as diretrizes da extensão que estão baseadas na Interação Dialógica; interdisciplinaridade e interprofissionalidade; indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão; impacto na formação do estudante e no impacto e transformação social.

Quanto às ações, planos, institucionalização e editais, a diretora do Departamento de Extensão, Marilene Sabino, explicou que podem participar de projetos extensionistas docentes do quadro efetivo da UFMA, técnicos administrativos de nível superior da UFMA, docentes visitantes e/ou substitutos, desde que a data prevista para o término da execução da ação, incluindo a apresentação do Relatório Final, seja de sessenta dias antes da data do término de seu contrato com a UFMA.

Marilene explicou a diferença entre Programa de Extensão e Projeto de Extensão. Segundo ela, Programa de Extensão é o conjunto articulado de projetos e outras ações de extensão (cursos, eventos e prestação de serviços), preferencialmente de caráter multidisciplinar e integrado às atividades de pesquisa e de ensino. Ele tem caráter orgânico-institucional, integração no território e/ou grupos populacionais, clareza de diretrizes e orientação para um objetivo comum, sendo executado a médio e longo prazo. A duração é de dois anos e tem um conjunto de, no mínimo, três projetos articulados.

Já o Projeto de Extensão, é o conjunto de ações processuais contínuas, de caráter educativo, social, cultural, científico ou tecnológico, com objetivo específico e prazo determinado, que pode ser vinculado a um programa (forma preferencial, em que o projeto faz parte de uma nucleação de ações) ou não vinculado a um programa, que são os projetos isolados. Os projetos de extensão têm duração de um ano.

“Para institucionalizar as ações de extensão, é necessário realizar o cadastro no Sistema de Informação e Gestão de Projetos – SIGProj, inserir a proposta de extensão no Edital de Fluxo Contínuo nº 05/2017, disponível na plataforma SIGProj, para institucionalização da ação proposta; anexar os documentos disponíveis no edital, submeter a proposta à plataforma, imprimir a versão gerada pela Plataforma do SIGProj; após a formalização do processo, enviar à Proexce para análise e parecer técnico; e, após aprovação da câmara de extensão, submeter para avaliação no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe)”, detalhou.

Ela aproveitou a oportunidade para enfatizar os editais da Proext, nas áreas de comunicação, cultura, direitos humanos e justiça, educação, meio ambiente, saúde, tecnologia e produção na área de trabalho.

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Revisão: Jáder Cavalcante e Débora Santos

Lugar: Câmpus de São Bernando
Texto: Sansão Hortegal
Última alteração em: 27/07/2017 16:09