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Reforma da previdência foi tema de debate em comemoração ao mês das mulheres

O evento foi organizado pelo Grupo de Trabalho de Política de Classe para Questões Etnicorraciais, de Gênero e Diversidade da APRUMA

Publicado em: 24/03/2017

SÃO LUÍS – Foi realizado nessa quinta-feira, 23, no Auditório Ribamar Carvalho, na Área de Vivência, o debate sobre os Impactos da Reforma da Previdência na Vida das Mulheres. O debate foi organizado pelo Grupo de Trabalho de Política de Classe para Questões Etnicorraciais, de Gênero e Diversidade da Associação dos Professores da Universidade Federal do Maranhão (Apruma).

A palestra foi proferida pela pesquisadora do Instituto de formação de lideranças operárias e sindicais, Erika Andreassy, que abordou os direitos das mulheres, enquanto trabalhadoras, e a luta que elas precisam travar para obtê-los. “Estamos vivendo um momento muito importante que vai atacar o direito de todos os trabalhadores, mas há um setor que vai ser mais penalizado, que são as mulheres. Principalmente, porque existe uma série de medidas que retiram direitos das mulheres que estão garantidos na constituição”, contou Erika.

A palestra trouxe ao público os aspectos da reforma da previdência que podem atingir diretamente as mulheres. A equiparação da idade para aposentadoria é apenas um deles. O aumento do tempo de contribuição para se aposentar, por terem muito mais dificuldade de acumular tempo de contribuição; o fim da aposentadoria especial para professoras, assim como o fim da aposentadoria para trabalhadoras rurais, já que no campo a expectativa de vida da mulher é menor, e vários outros aspectos que atingem a mulher de uma forma especial, ressaltando sempre que a mulher está inserida no mercado de trabalho em desvantagem ao homem.

Na ocasião, também foi lançada a cartilha em defesa dos direitos das mulheres, dos indígenas, dos negros e dos LGBT. A cartilha foi uma demanda apresentada no Congresso do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES), dentro do Grupo de Trabalho de Política de Classe para Questões Etnicorraciais, de Gênero e Diversidade, em que foi apresentada a necessidade de se fazer um material que pudesse ser trabalhado nas universidades. “Esta cartilha foi trabalhada durante um ano e foi lançada no segundo encontro nacional da educação. A cartilha é uma luta em prol de que o debate de gênero, sexualidade e raça esteja inserido nas escolas. Ela vem auxiliar os professores a trabalharem com esses temas dentro dos espaços educativos de concepção, e o seu lançamento visa fortalecer as instituições que são instrumento de formação e combate às opressões”, afirmou Caroline de Araújo Lima, da direção da Associação Docente dos Professores da Universidade Estadual da Bahia (ADUNEB).

A diretora de Dignidade Humana e que está à frente do evento, Cláudia Durans, destacou o contexto de crises em que a sociedade brasileira está inserida. “Está havendo muitos ataques aos direitos da classe trabalhadora brasileira há muito tempo conquistados, e um desses ataques é a reforma da previdência”, frisou. Para ela, a importância do debate na Universidade é para que a comunidade acadêmica se aproprie, tenha cada vez mais conhecimentos e fundamentos sobre esse tema.

“A reforma não ataca só as pessoas que estão se aposentando, mas, sim, as futuras gerações. Nós queremos criar um caldo de cultura contrário a essas reformas de forma a chamar nossa juventude, os estudantes, professores e demais setores a somarem nessa luta e garantir os direitos que conquistamos na constituição de 88”, finalizou Cláudia.

O presidente da APRUMA, Antônio Gonçalves, também destacou que a atividade foi pensada na comemoração do dia internacional das mulheres, e que o mês de março se propõe a ser um mês de luta. “Decidimos realizar esse debate somente hoje, e não no dia 8, pelo fato de o semestre acadêmico ter iniciado nesta semana.  Achamos melhor ter a presença da comunidade acadêmica pela relevância das discussões. A nossa expectativa é que as abordagens apresentadas tenham impacto e provoquem reflexões”, destacou.

 


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Produção: Géssica dos Anjos
Revisão: Jáder Cavalcante

Lugar: Cidade Universitária Dom Delgado
Texto: Carina Andrade
Última alteração em: 27/03/2017 12:34

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