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II Jornada Multidisciplinar em Saúde termina nesta sexta (24)

A abertura do evento contou com uma mesa-redonda e a palestra com o tema “Abordagem inicial do paciente grave”, ministrada por Marcelo Brito

Publicado em: 24/04/2015

SÃO LUÍS – Com o tema “Emergências Clínicas”, começou, nesta quarta-feira (22) e vai até esta sexta-feira, dia 24, a II Jornada Multidisciplinar em Saúde, realizada no Auditório do Centro Pedagógico Paulo Freire da Universidade Federal do Maranhão pelo Departamento de Medicina, por intermédio dos acadêmicos do curso.

O objetivo do evento é de contribuir para a qualidade de formação acadêmica e para o aperfeiçoamento das práticas de saúde pelos profissionais maranhenses, especialmente tratando-se, novamente, de um tema de extrema relevância para a área: as Emergências Clínicas.

A abertura do evento contou com uma palestra ministrada por coordenador de ortopedia do Hospital Santa Cecília em São Paulo, Marcelo Brito, com o tema “Abordagem inicial do paciente grave”, e uma mesa-redonda formada por três profissionais de saúde: a coordenadora da Unidade de Emergência Adulta e Pediátrica do Hospital São Domingos, Carla Freitas, com o tema “Atuação da Enfermeira na Emergência”; o médico instrumentista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Rodrigo Pálacio, com o tema “Abordagem Inicial do Paciente”; e o médico de Hospital Carlos Macieira, Gustavo de Jesus Pires da Silva, com o tema “Abordagem Inicial do Paciente Grave – Ventilação Mecânica”.

Na sua explanação, a coordenadora da Unidade de Emergência Adulta e Pediátrica do Hospital São Domingos, Carla Freitas, fez a sua intervenção, trazendo experiências do seu dia a dia no Hospital São Domingos, com o tema “Atuação de enfermeira na emergência”. Carla Freitas conta que, para uma emergência, é necessária toda tecnologia possível e materiais necessários, além de uma equipe bem treinada e formada para poder atender melhor os pacientes. “Numa emergência, tem que ser ágil na efetivação de cadastro do paciente para que ele possa ser atendido de imediato”, alertou Carla Freitas sobre os riscos da demora no atendimento inicial e no cadastro do paciente.

A coordenadora da Unidade de Emergência Adulta e Pediátrica do Hospital São Domingos ainda alerta que se deve evitar a discordância entre o médico e o enfermeiro na classificação de risco do paciente. Para ela, quando a enfermeira classifica o paciente de vermelho, o médico deve se comunicar com a enfermeira, se achar que ele deve passar para a classificação verde ou amarela.

Por sua vez, falando da “Abordagem inicial do paciente grave”, o médico Instrumentalista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Rodrigo Palácio, explica que uma emergência, na maioria das vezes, começa com situações complexas como rapidez de ações, pressão externa, principalmente dos familiares do paciente, exigindo resultado imediato. “Por isso, o médico deve ter calma, conhecimento, treinamento, e experiência para reconhecer casos graves e prioridades, fazer diagnóstico e tratamento”, contou. Rodrigo Palácio também contou que quando o atendimento de urgência for bem feito, a internação do paciente pode ser por menos tempo e, consequentemente, haver menos custo para seu tratamento.

O instrumentalista da Unifesp explica que os três sinais principais para reconhecer um paciente grave devem ser analisados, são eles: sinais cardiovasculares, respiratórios e neurológicos. “O médico deve sempre perguntar ao paciente ou o seu acompanhante o que aconteceu, quando aconteceu, onde aconteceu e como aconteceu”, finalizou.

Por fim, o médico do Hospital Carlos Macieira, Gustavo de Jesus Pires da Silva, que falou da “Ventilação mecânica na abordagem inicial do paciente grave”, trouxe questões mais técnicas para a atuação deste profissional de saúde.

Gustavo Silva deixou muitas recomendações necessárias para uma abordagem inicial com pacientes graves, entre os quais, manter o mais apropriado nível de trabalho muscular. Nos casos de demanda de fluxo inspiratório alto, recomendou utilizar opióides para diminuição do “drive” ventilatório e adequado conforto do paciente, além de aconselhar o repouso muscular por 24 ou 48 horas nos casos de fadiga muscular respiratória e nos casos de instabilidade hemodinâmica.

O médico do Hospital Carlos Macieira sugeriu, em pacientes com idade avançada, uso prolongado de modos controlados, desnutridos, sob uso de corticóides, bloqueadores neuromusculares e hipotireoidismodar especial atenção à avaliação da função da musculatura respiratória.

A palestra principal foi ministrada por coordenador de ortopedia do Hospital Santa Cecília em São Paulo, Marcelo Brito, com o tema “Abordagem inicial do paciente grave”, que se debruçou sobre cinco assuntos principais: fratura exposta; luxação, que é o deslocamento de uma articulação, ou quando algum membro do corpo saiu do lugar; lesões de bacia; infecções e traumas de coluna.

O palestrante diferenciou a urgência da emergência. Para ele a urgência são sintomas agudos de agravo à saúde, enquanto que a emergência é um sintoma agudo que pode levar a óbito.

Na abordagem sobre a politrauma, o palestrante disse que os dados e informações do paciente são muito importantes para um rápido diagnóstico e tratamento. Por isso, a importância de saber quando realizar a limpeza, curativo, alinhamento e prescrição de antibióticos.

O coordenador de ortopedia do Hospital Santa Cecília em São Paulo, Marcelo Brito finalizou a sua participação indicando as etapas para um exame ortopédico: anel pélvico, cervical, segmentos apendiculares e coluna lorácica lombar.

 

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Revisão: Charles Mendes

Lugar: Cidade Universitária do Bacanga
Texto: Deolindo Deolino
Última alteração em: 27/04/2015 00:30

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