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IMPERATRIZ – As atividades do I Simpósio de Botânica da Região Tocantina, promovido pelo curso de Licenciatura em Ciências Naturais (LCN), do Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia (CCSST), foram encerradas na última sexta-feira (17), com três minicursos. Com o tema “Conhecimento Botânico no Cerrado e na Amazônia”, o evento ofereceu oficinas de Iniciação ao Desenho Botânico: Flora Brasileira, Métodos Extrativos e Análises Fitoquímicas de Plantas Medicinais; e Técnicas de coleta e Herborização de Material Botânico.

O professor Nertan Dias Maia, que ministrou o primeiro minicurso, ressaltou sobre a importância de abordar o tema, já que se trata de uma área em ascensão, não só no Brasil, mas em todo o Ocidente. “É uma área que vem crescendo gradativamente. No Brasil, os grandes centros de pesquisas na área da biologia das ciências, já têm seus cursos de extensão focados nesta área”, afirmou o professor lembrando que o tema é pouco abordado na região Nordeste.

“O objetivo principal é poder contribuir para tentar formar uma mão de obra especializada e para ajudar o trabalho do pesquisador biólogo para que a pesquisa fique mais ilustrativa”, completa Nertan, que lembra, ainda, que a partir da abordagem, podem surgir temas de monografias com ilustrações científicas sobre arte e ciência, envolvendo ilustração científica.

Para a aluna Janaína Neves, que pesquisa sobre Taxonomia de fungos poroídes, a área de desenho pode ser mais uma opção de trabalho e pesquisa. “A partir do desenho, fica bem mais fácil a compreensão de nomenclatura, tanto no desenho animal, como vegetal. Com o desenho, se torna mais fácil compreender o que você está vendo, sejam as pessoas que já têm contato com a ciência, sejam as que não têm”, enfatizou.

Já o professor do LCN, Ciro Líbio, que participou da oficina, ressaltou que além de incentivar os alunos, a oficina é uma boa oportunidade para aprimorar conhecimentos. "É uma necessidade da área ter conhecimentos dos desenhos, pelo menos esquemáticos, para fixar a morfologia da estrutura de cada organismo”, conta o professor, que admite que no desenho fica mais compreensível do que por meio de fotografias.

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Revisão: Patrícia Santos

Lugar: Campus Imperatriz
Texto: Angra Nascimento
Última alteração em: 20/04/2015 16:19