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Manejo de pastejo é o tema de palestra na abertura no II Simprupasto em Chapadinha

O Simpósio de produção de ruminantes a pasto é o evento regional que trata especificamente de manejo de pastos aplicado à produção animal, sob ponto de vista científico e prático

Publicado em: 31/10/2014

SÃO LUÍS - O grande objetivo do manejo de pastagem no sistema de produção leiteiro é permitir às vacas uma eficiente utilização de forragem da melhor qualidade, durante o ano inteiro, sem comprometer a sustentabilidade da pastagem. Dessa forma, o manejo da pastagem deverá permitir uma adequada colheita da forragem produzida por parte dos animais.

É com essa intenção que o Grupo de Estudos e Pesquisa Forragicultura e Pastagens no Maranhão realiza o II Simpósio de Produção de Ruminantes e Pasto (Simprupasto), que começou na última quinta-feira (30) e vai até este sábado (1º), no Campus de Chapadinha da Universidade Federal do Maranhão.

A conferência que marcou a abertura do II Simpósio Maranhense de produção de Ruminantes a pasto foi ministrada pelo professor da Universidade do Estado de Santa Catarina, André Fischer Sbrissia, com o tema 'O manejo do Pastejo e os impactos ambientais’.

No início de sua palestra André Fischer Sbrissia falou sobre o que é um bom manejo do pastejo, que para ele significa criar uma estrutura que favorece o estabelecimento de padrões de manejo de pastagem para aumentar a produtividade e a sustentabilidade da pastagem e, por conseguinte, a produção animal.

O palestrante também falou do processo de acúmulo de forragem e de pastagem. Ele elencou alguns fatores que podem ser importantes no processo de pastejo, como sistemas de produção, adubação e controle de invasores.

Fischer debruçou sobre os impactos causados por mau manejo do pasto. Para o palestrante, a queimada é o grande problema que hoje em dia é vivido no pasto. "Isso tem uma consequência direta no solo, porque acaba com a fauna e com os microorganismos que contribuem para a melhoria do solo, e também contribui para o aumento da emissão de gases de estufa", como contou.

O conferencista explicou que o ideal é não queimar o pasto, pois os benefícios são vistos a médio e longo prazo. Ele ainda deixou algumas dicas para um bom manejo do pasto, que são: acabar com as queimadas, ou queimar só quando o solo está úmido, reduzindo assim os impactos contra o solo e contra os bichos que ajudam na melhoria do solo como formigas, minhocas e outros; delimitar espaço a ser queimado para que o fogo não se alastre; e evitar fazer o processo de queima de forma contínua, anualmente, pois a cada nova queimada o solo se torna cada vez mais improdutivo.

Para o palestrante, "é importante que sejam feitos este tipo de evento porque ajudam na conscientização e na mudança de comportamento de uma sociedade, a longo prazo", como alertou o pesquisador. Por isso, ele comparou o desenvolvimento científico com o desenvolvimento de uma planta, pois ambos precisam de tempo para crescer até dar frutos.

Na abertura do evento, estavam presentes a coordenadora do Curso de Pós-Graduação em Ciências Animal do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da UFMA, Alana das Chagas Ferreira Aguiar; o representante da Universidade Estadual do Maranhão, Afrânio Gazola; o diretor do Centro de Ciências e Ambientais, Jocélio dos Santos Araújo; o secretário Municipal da Agricultura, Carlos Barromeu, representando a Prefeitura de Chapadinha; e a coordenadora do evento, Rosane Claudia Rodrigues.

A coordenadora do evento, Rosane Claudia Rodrigues, exibiu um vídeo sobre o grupo de pesquisa que realiza o simpósio, o Forragicultura e Pastagens no Maranhão (Fopama), e deu boas-vindas a todos os participantes e agradeceu aos palestrantes pela contribuição com suas pesquisas. O diretor do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da UFMA, Jocélio dos Santos Araújo, afirmou que a realização desse evento é o reflexo do esforço do Fopama em prol do bem social. O representante da Universidade Estadual do Maranhão, Afrânio Gazola, disse que essas formas de discussões contribuem bastante e trazem soluções para o problema do pasto no Maranhão.


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Produção: Marcele Costa
Revisão: Patricia Santos

Lugar: Cidade Universitária do Bacanga
Texto: Deolindo Deolino
Última alteração em: 03/11/2014 16:00

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