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Professora da UFMA participa da II Jornada Biológica pelo Conhecimento

‘Panorama das doenças transmissíveis no Maranhão’ será o tema da mesa-redonda

Publicado em: 22/10/2014

SÃO LUÍS - Com o objetivo de promover a reciclagem e troca contínua de experiências e conhecimentos dos profissionais que atuam na área, mantendo-os atualizados e em contato com os profissionais de outras instituições; incentivar e divulgar as pesquisas realizadas por estas; fortalecer os projetos de pesquisa dos profissionais e estudantes em geral; incentivar as pesquisas multicêntricas, multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares; atualizar e sedimentar os conhecimentos relativos à área biológica, a 'II Jornada Biológica pelo Conhecimento’ está em curso no Campus do Monte Castelo do Instituto Federal do Maranhão (IFMA).

Nesta sexta-feira, último dia do evento, ocorre a mesa-redonda ‘Panorama das doenças transmissíveis no Maranhão’, com participação da professora do Departamento de Enfermagem, Arlene de Jesus Mendes Caldas, que abordará sobre a distribuição geográfica da leishmaniose visceral ou calazar no Maranhão, no Brasil e no mundo.

A professora Arlene informou que 67,7% dos municípios do Maranhão notificaram casos de calazar nos últimos dez anos, com média anual de 536 casos, e incidência média de 9 casos a cada 100 mil habitantes. Ela acrescentou que essa discussão é importante para sensibilizar a população sobre o perigo da doença, o modo de transmissão e formas de prevenção.

Esta doença, quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos. Ela causa febre intermitente com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia, sangramentos na boca e nos intestinos; e é transmitida pelo mosquito-palha ou birigui (Lutzomyia longipalpis) que, ao picar o homem ou o cão, introduz o protozoário Leishmania chagasi na circulação do hospedeiro, mas não é contagioso e nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, de um animal para outro e nem dos animais para as pessoas. “A transmissão do parasita só ocorre através da picada do mosquito fêmea infectado. Por isso, a utilização de mosquiteiros; colocação de telas nas janelas; a detectaçāo, por meio de exame, dos cães infectados; e tomar as medidas cabíveis são ações importantes para se prevenir contra a doença” esclareceu.


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Produção: Letícia Mourão
Revisão: Charles Mendes

Lugar: Cidade Universitária do Bacanga
Texto: Aline Acazoubelo
Última alteração em: 04/11/2014 16:36

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