UFMA

SÃO LUÍS – Foi realizada nesta manhã, no auditório setorial do Centro de Ciências Sociais da Universidade Federal do Maranhão (CCSo/UFMA), uma mesa-redonda do VII Encontro Maranhense de História da Educação com o tema “Família, Escola e Formação” coordenada pela professora Ilma Vieira do Nascimento. A discussão teve como objetivo propor uma reflexão sobre a infância, a escola, família e também fortalecer no âmbito da Região Nordeste, os estudos e as pesquisas em histórias da educação.

A professora da Universidade Federal do Ceará (UFC), Patrícia Helena Carvalho Holanda, falou sobre “Passado e presente”, do qual destacou a relação familiar-escola e os novos processos de subjetividades dos laços sociais, à luz da teoria de João dos Santos, médico e psicanalista português que nasceu no ano de 1913. Ele foi um dos cofundadores da Sociedade Portuguesa de Psicanálise. Segundo a palestrante a nova organização social tem mudado o processo de aprendizagem dos estudantes, isto é, através do conflito entre o papel das escolas e das famílias.

 Para ela, a educação não se dá somente na escola, é preciso uma participação coletiva de todos encarregados, ou seja, uma educação centrada no professor, no aluno, na família e na relação, respeitando o modelo pedagógico e a concepção de criança. “Mas acredito também que um dia haverá uma revolução nas escolas e que todas elas terão uma única metodologia, tanto para os pobres como os ricos como a solução de educação saudável”, explicou.

A palestra prosseguiu com a apresentação da professora, Antônia Mota, que abordou sobre “A educação de crianças e jovens no período colonial no maranhão, através de notícias esparsas colhidas nas fontes cartoriais”. No qual diferenciou a educação no período colonial e na atualidade, enfatizando as dificuldades que as mulheres passaram naquela época no processo de educação.

Para finalizar a mesa-redonda o professor e organizador do evento, César Augusto Castro, trouxe um olhar disciplinar e as regras de controle sobre os meninos artífices no Maranhão Império, isto é, através dos seus gestos, pelos seus trabalhos e suas linguagens dentro da casa.

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Produção: Letícia Mourão
Revisão: Patricia Santos

Lugar: Cidade Universitária do Bacanga
Texto: Osmilde Miranda
Última alteração em: 24/04/2014 15:13