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SÃO LUÍS – Foi lançada nesta quarta-feira (27), no Auditório Setorial do Centro de Ciências Humanas (CCH) da Cidade Universitária Dom Delgado, a 25ª edição da Revista Pós Ciências Sociais (Reposc). O lançamento contou com uma mesa-redonda que discutiu o "Panorama da Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia no Brasil", com a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenadora da área de Sociologia da Capes, Celi Scalon, e o professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e coordenador da área de Antropologia da Capes, Parry Scott.

Estiveram presentes neste evento a reitora da UFMA, Nair Portela, o editor da revista, Igor Grill, o organizador do dossiê sobre as perspectivas antropológicas e sociológicas em educação, Luis Couceiro, o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Maranhão (Fapema), Alex Oliveira, o representante da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Manoel Messias, e o fundador da Reposcs, professor Sergio Ferrette.

O editor da revista, Igor Grill, conta que das revistas classificadas como A1, publicadas na Cielo, esta é a primeira publicação de janeiro de 2016, o que implica um grande esforço dos professores, sem diminuir a qualidade da produção. De acordo com as informações do editor da revista, a assiduidade continua. “O próximo projeto será sobre desenvolvimentos locais no Brasil e em Cabo Verde”, adiantou.

Para a reitora da UFMA, Nair Portela, é importante a relação com outros pesquisadores para que se possa complementar os trabalhos. “Esta publicação, que reúne trabalhos de outros pesquisadores internacionais, está contribuindo com a produção científica do nosso estado e com a melhoria de qualidade de vida das pessoas que aqui habitam, porque é isso que nós todos almejamos”, afirmou.

De acordo com o representante da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Manoel Messias, a instituição tem grande interesse em apoiar as produções científicas: “Queremos que as nossas revistas tenham amplitude nacional e internacional, projetando o nome da UFMA em esferas internacionais”. Já o professor Sergio Ferrette, que é um dos fundadores da Repocs, disse que é importante realizar essa atualização, com o lançamento de novas edições da revista. O presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Maranhão (Fapema), Alex Oliveira, disse que discutir os conhecimentos das ciências sociais para discutir a sociologia e a antropologia é um grande feito.

Segundo o aluno de pós-graduação em Ciências Sociais, Leomir Souza Costa, a Repocs incita o aprimoramento das pesquisas e das produções científicas, contribuindo para que o programa seja bem avaliado. “A esperança que a gente tem é de que, mantendo essa publicação atualizada e bem conceituada, o programa venha a subir de nota e seja um dos melhores programas de pós-graduação em ciências sociais, não só do Nordeste, como também do Brasil por inteiro”, aspirou.

A palestrante, a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenadora da área de Sociologia da Capes, Celi Scalon, traçou um panorama da sociologia e antropologia no Brasil, além de falar sobre a historia da pós-graduação no Brasil.

De acordo com os dados da palestrante, nos últimos dez anos, os cursos de pós-graduação em ciências sociais brasileiros aumentaram bastante. “Houve um salto de 29 para 54 cursos, ou seja, um crescimento de quase cem por cento, com a maior concentração desses programas de pós-graduação na região sudeste do país”, pontuou.

Celi Scalon ainda mostrou os pontos fortes e as fragilidades da área de sociologia no Brasil. Para ela os principais pontos fortes da área são a educação básica, a internacionalização e a produção intelectual. A principal fragilidade, em sua visão, é a baixa produção de coautoria entre os docentes e discentes.

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Texto: ASCOM/UFMA
Última alteração em: 29/01/2016 16:50